Fusões e aquisições de empresas batem recorde em 2015

Em 2015, as negociações de compra e fusão de empresas geraram lucros na casa dos trilhões de dólares

De acordo com dados compilados pela Thomson Reuters, o ano de 2015 foi de recordes no que diz respeito a fusões e aquisições de empresas, que geraram um total de US$4.7 trilhões.

A diferença de outros anos de destaque, no entanto, foram as complexas e criativas estruturas financeiras criadas em 2015. As empresas de medicamentos Pfizer e Allergan, por exemplo, se uniram por meio de acordos que irão, na prática, diminuir a carga tributária da Pfizer. A Dow Chemical e DuPoint, duas grandes empresas químicas, se juntaram para criar uma empresa gigante valendo US$130 bilhões com a intenção explícita de ser dividida em três em alguns anos.

Outros acordos, como a aquisição de US$104 bilhões da SABMiller pela rival Anheuser-Busch InBev, precisaram de vários desinvestimentos antes de qualquer chance de aprovação regulatória.

Essa mudança coincidiu com uma transformação entre investidores, muitos dos quais recomendaram essas grandes operações ao invés das tradicionais compras e vendas de ações ou troca de assentos nos conselhos.

“Conselhos têm se tornado mais informados e diligentes. Eles entendem as opções que estão disponíveis a eles hoje, mais do que em qualquer momento da minha carreira”, disse Vito Sperduto, o líder de compras e fusões nos EUA da RBC Capital Markets, no setor há 25 anos. “Como resultado, eles podem melhor compreender transações complexas e influenciá-las.”

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